De repente, zagueiro, lance Cabeceia bomba, já não é bola. Logo, logo, gramado é campo, Concentração de reféns. Paris, para sempre, Braçadeira de luto. Nova forma de holocausto E a mais covarde das lutas. O que dizer a Deus Dos que aterrorizam em seu nome? Dizer que não se disse adeus Às armas e ao sangue? Ai de ti Paris, se não puderes mais Ser a cidade-luz, capital de todos. Há de se alfabetizar em qualquer sotaque Que a Paz é a maior vingança, o melhor ataque. Jamais seja assassino, em Paris Ou qualquer lugar. Seja Ele Javé, seja Ele Alá Deixe Paris ser uma festa. © Ana Rossi Soudain, le défenseur lance de la tête, il balance ; plus de ballon Sous peu, la pelouse est surface Concentrée d'otages. Paris, pour toujours, Crampon de deuil Nouvelle forme d'holocauste La plus lâche des luttes. Que dire à Dieu De ceux qui nous terrorisent en Son nom? Dire qu'on n'a pas dit adieu Aux armes et