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Affichage des messages du juillet, 2018

Tolède + Moment de partage à Madrid (de Emilie Arwidson) / Toledo + Momento para compartilhar em Madrid (tradução por Ana Rossi)

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Tolède Illuminée par le soleil qui traverse la synagogue comme une gravure lumineuse, Perdue dans les murs infinis de la cathédrale, Émue par la mosquée détruite, Tolède, juive, musulmane, catholique. Moment de partage à Madrid Cela m’a marquée, Cela m’a émue, Nous avions parlé Dans la cuisine, Avec cette famille, Du monde, de l’actualité, Nous parlions peu espagnol, Ils parlaient peu français, Mais nous avions échangé, Nous avions appris, Un Coca Cola dans la main, Vue sur la fenêtre qui donnait sur le jardin. © ana rossi Toledo Iluminada pelo sol que atravessa a sinagoga como une gravura luminosa, Perdida dentre os muros infinitos da catedral, Emocionada pela mesquita, destruída, Toledo, judia, muçulmana, católica. Momento para compartilhar em Madrid Isto me marcou, Isto me emocionou, Nous conversávamos, Na cozinha, Com aquela família, Sobre o mundo, as notícias, Nós falávamos pouco espanhol, E

miríade de imagens / myriade d'images

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miríade entre os dedos eu vejo o mundo ou  o mundo me vê imagens sobem à retina e dos gritos ouvidos com insistência enxergo o meu caminho serpentes jogam bola pedras circundam o monte haverá mudanças em meu despertar nesta miríade de imagens minha retina vê além esperança no futuro apesar da desolação que vem © ana rossi myriade entre les doigts je vois le monde ou  le monde me voit des images face à ma rétine et des cris entendus avec insistance je vois mon chemin des serpents jouent au ballon des pierres entourent le mont il y aura des changements à mon éveil dans cette myriade d'images ma rétine voit au-delà espérance dans le futur en dépit de la désolation qui est là

o vento sopra em mim / le vent souffle en moi

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o vento sopra em mim vento forte vento ruidoso vento fraco vento doce o vento sopra em mim muito ele já levou vida aparentemente  arrumada pessoas aparentemente amigas situações aparentemente estáveis o vento sopra em mim cada vez mais calmo cada vez menos urgente cada vez menos externo o vento sopra em mim acomodando  casa refazendo laços antigos laços que quero comigo o vento sopra em mim refazendo a minha respiração percorrendo as minhas células este é o meu vulcão o vento sopra em mim a cada instante o vento percorre as galerias de medo empoeiradas pelos fantasmas o vento sopra em mim e traz a luz com ele abrindo portas e janelas enxotando a poeira acumulada pelos séculos o vento sopra em mim e me ajuda a arrumar a casa meus medos tornam-se visíveis já não são assim tão terríveis agora o vento sopra para mim no desassombro da vida na tranquilidade das células na solidão que é minha sem me

Soluto (Poema en espanol de Enrique Huelva), Soluto/Soluté (Tradução para o português/Traduction vers le français) de Ana Rossi

Soluto ¿Qué le importo yo al verso? Si de mí se va a tu encuentro.  ¿Y qué le importo yo al beso? Si donde hace nido es en tu cuerpo. El yo sin mí, el mí sin nada.  Cáscara vacía,  crisálida sin vuelo.  Repite la poetisa: "Nada importa hasta que duele." Poema de Enrique Huelva Soluto Que importo eu ao verso? Se de mim esvai ao teu encontro.  E que importo eu ao beijo? Se onde faz ninho  é no teu corpo.  O eu sem mim,  A mim, sem nada.  Casca vazia,  crisálida sem voo.  Repete a poetisa: "Nada importa Até que dói." Tradução de Ana Rossi Agradeço a conversa com a minha amiga e colega, profa. Alba Escalante sobre as opções de tradução.  Soluté Je compte moi pour le vers? Si de moi il va à ta rencontre.  Je compte moi pour le baiser?  Si où il fait nid c'est dans ton corps.  Le je sans moi Le moi sans rien.  Croûte vide,  chrysalide sans envol.  Répète la poétesse: « Rien n'importe Jusqu'à ce qu