eu... plural / moi... plurielle / yo... plural
Este poema fala de um "eu plural", um "eu feminino", que já assumiu várias identidades, e que não se deixa moldar pelo que "deve ser feito", mas luta para assumir todas essas identidades, passo fundamental para nos tornarmos o que devemos ser nessa vida. (poema escrito em português, em 2018, Brasília, DF, Brasil) já fui santa, já fui anja, já fui puta, já fui ultra, já fui rainha, já fui escravinha, já fui dona do meu beleléu já fui peixe, já fui árvore, já fui abelha, já fui mel, já fui pedra, já fui âmbar, já fui empresa do meu painel já fui safa, já fui trouxa, já fui onda, já fui breu, já fui esta, já fui aquela, e mais aquela outra do meu sarapatel e hoje... hoje sou poeta, hoje sou esteta, hoje sou anel do solo meu, hoje sou esta, e um pouco aquela, no mais nobre sentido do eu © ana rossi Ce poème se réfère à un "je pluriel", un "je féminin" qui a déjà vécu plusi