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chegar ao ponto de mim mesma / arriver au point de moi-même

chegar ao ponto de mim mesma este poema foi escrito em 15 de maio de 2020 em meio ao confinamento devido à pandemia do Covid-19, em um estado de autoconhecimento intenso chegar ao ponto de mim mesma cheguei ao ponto em mim mesma nunca fora tão longe terras inexploradas paixão de mim! cheguei ao ponto desconhecido aquele onde nunca antes chegara aquele que me pertence agora chegar ao ponto máximo desloca as fronteiras em mim mesma calma completa incisiva mente sou! esse ponto em mim mesma não tem nome até agora nomeio enquanto descubro oração de mim mesma esse ponto de mim mesma onde cheguei (ainda) sem nome mas haverá nomeação apaixonada mente! arriver au point de moi-même ce poème a été écrit   le 15 mai 2020 – et traduit le 31 mai 2020 -   pendant le confinement dû à la pandémie du Covid-19, dans un état d’intense autoconnaissance arriver au point de moi-même je suis arrivée au point de moi-mêm

exilada das manhãs / exilée des matins

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exilada das manhãs  por Ana Rossi para Olga Savary (1933 – 2020) Esse poema brota ao saber da partida da grande poeta brasileira, filha de pai russo e de mãe brasileira do Pará. Com uma escrita leve, e sensivelmente feminina, ela fala. Eu também falo já que eu também fui uma exilada das manhãs.  exilada das manhãs olho para mim mesma ao meio dia de tarde continuo olhando e nesse olhar vou me encontrando exilada das manhãs deixo as manhãs deitarem em mim sol confidente meu anuncia o que eu já sei exilada das manhãs cuido de mim e quando o cuidado é pouco eu me olho no espelho e vejo com satisfação que o exílio interno foi-se feito gotas d’água após a tempestade exilada das manhãs não sou mais https://www.escritas.org/pt/olga-savary exilée des matins par Ana Rossi pour Olga Savary (1933 – 2020) Ce poème jaillit lorsque j’ai appris le départ de Olga Savary, grande poétesse brésilienne, fille