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Affichage des messages du août, 2015

encantamento 13: boitatá / enchantement 13: boitatá, le serpent

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um dia, na calada da noite, começou a chover, a chuva foi tanta, e durou tanto tempo que o dia não amanheceu mais, e tudo ficou escuro, o silêncio tomou conta do mundo inteiro... aí, ouviu-se um barulho, a chuva caiu, caiu, e foi tamanha água que os rios subiram e inundaram a floresta... mas, sem nadar, era morte na certa, a correnteza faria o resto, mas uma cobra se escondeu num buraco, e escapou do aguaceiro; na falta de luz, seus olhos cresceram, seu corpo longo perdeu a cor, e ela ficou transparente ! depois de muito, muito, muito tempo, o sol reapareceu, o dia clareou, o céu azulou, e a água abaixou; a cobra quis sair da toca onde ficara escondida de todo aquele aguaceiro ; mal ela colocou a cabeça para fora, ela voltou para o esconderijo, ela não conseguia abrir os olhos que tinham ficado enormes ; saia à noite apenas para caçar ; era a cobra grande boitatá! © Ana Rossi un jour, au creux de la nuit, il commença à ple

encantamento 12: joão donizete que matou sete / enchantement 12 : jean lunette qui tua sept

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adaptação brasileira de um dos contos coletados pelos irmãos Grimm  (final do século XVIII a meados do século XIX),  cujo título é: Das tapfere Schneiderlein .   em um reino distante, um sapateiro muito pobrezinho, chamado joão donizete, fazia sapatos; todos achavam ele um fracote; e sua barriga não parava de roncar de fome, ele pegou um pedaçinho de queijo, e foi cozer mais um sapatinho. as moscas pousaram no queijinho, e quando ele viu, com uma única lambada, matou sete de uma vez; que sou fracote nada! e ele escreveu com grandes letras bem visíveis em toda a extensão do cinto, para ser visto: "joão donizete que matou sete" e, com o pedacinho de queijo e um passarinho no bolso, joão donizete que matou sete caiu no mundão, andando, andando; na curva da estrada, encontrou um valentão, que leu o que estava escrito no cinto; e para se exibir, pegou uma pedra, e esmagou-a e desafiou joão donizete que matou sete; joão pegou o pedacinho de

em casa / à la maison

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cheguei em casa, após muito caminhar, e, nas minhas andanças, vi países longínquos, pessoas, muitas e muitas pessoas que nem posso contar nas minhas noites sem pensar, cheguei em casa onde tem o sol, onde brilha o luar, depois de tantas noites sem dormir, depois de tantas noites sem descansar, depois de um mundo vivido acordada, sem parar, cheguei em casa, aqui, no planalto central, aqui, bem aqui no coração do brasil, onde o luar é mais belo do que em qualquer outro lugar, aqui onde os periquitos cantam e esvoaçam nas noites de luar, cheguei em casa onde re-conheço o que sou dentre muitas outras pessoas, sei onde piso, e caminho casa vez mais calma, tranquila, cheguei em casa onde encontro a paz e a tranquilidade no meu caminhar cheguei em casa, abro a porta, os quadros estão lá, os quadros da minha irmã, quadros de nossa vida, desse nosso caminhar da família que segue junta, depois de tantos afãs, depois de tanto chorar, depois de tanto