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Affichage des messages du décembre, 2014

catatau, para Paulo Leminski / micmac-catataou, pour Paulo Leminski

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interrogando a natureza, segue Catatau, em sua heterogeneidade, em seus desencantos, em suas polissemias, em seus gastares e gostares do nosso Brasil indagando Renato Cartésius, René Descartes, segue este catatau com a fauna a descoberto, com a flora em transe, dentro do florão da língua brasileira sempre em construção esperando o polonês Arciszewski junto às descordenadas artesianas, e dos quinze pontos nos iis, catatau segue, estruturando visões a espera fica, qual em Beckett, espera-se Godot, e nessa espera, vamos observando nossas geminianas idéias pela fala densa que não respeita nem pontuação. seguimos com as metáforas, expressões idiomáticas, que constróem nosso ser social que chamamos de Brasil nesse catatau © Ana Rossi interrogeant la nature, micmac-catataou suit, dans son hétérogénéité, ses désenchantements, ses polysémies, ses aimers et ses amants de notre Brésil interr

chama / flamme

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no controle da lua sinto minha flama filha da espadana que é no controle da lua sigo meu caminho senhor sem fio que é no controle da lua meus asteriscos voam celestiais bestiais soam e depois sem depois nada além do depois vou © Ana Rossi au contr ô le de la lune je sens ma flamme fille de la p’tite flamme qui est au contrôle de la lune je suis mon chemin seigneur sans fil qui est au contrôle de la lune mes astérisques volent célestes bestiaux sonnent et après sans plus après rien de plus que l’après je vais

rosa dos ventos / rose des vents

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rosa dos ventos aguçada corre cantos e recantos vem e vai almeja É rosas dos ventos recônditos escondidos das nossas vidas imersas emersas decolam no vôo SÃO rosas dos ventos amigos esquecidos presentes amigos no nosso vão e assim rosas dos ventos seguimos nossa rota quimeras desfeitas nas orlas VÃO   © Ana Rossi rose des vents à l’affut en courant chante et rechante vient et va désire EST roses des vents recoins cachés de nos vies immergées émergées décollent sur le vol SONT roses des vents amis oubliés présents amis dans nos seuils et ainsi roses des vents nous suivons notre route chimères défaites sur les bords VONT

Rio Cururupe, Aleilton Fonseca / Rivière Cururupe, traduction Ana Rossi

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Rio que sai do ventre das pedras, e viaja nas veias verdes, vegetais do entorno dos séculos, das eras, cerne vivo de cantos imemoriais.  Um corpo de prantos a deslizar  no leito de mangues e de areias, que se entrega às ondas do mar nos encontros das marés cheias. Águas de ferro, recantos ínvios, suor e sangue,  lamento a velar as almas heróicas de  seus índios, filhos da terra, povo Tupinambá. Eu mergulho no seio de tuas águas   que a voz do mar chama e vaticina, lavo em teu lenço minhas lágrimas, te busco e te abraço, sigo a tua sina.                                                         © Ana Rossi   Rivière sortie du ventre des pierres, voyage dans les veines vertes, végétales de la frange des siècles et des ères, coeur vivant des chants en mémoire. Un corps de pleurs qui coulent sur un lit de mangroves et de sables, se donnent aux vagues de la mer dans les rencontr