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Affichage des messages du décembre, 2015

sentido / sens

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sentada no chão caminhos largos estreitos na mão solidão caminhos que seguem diretos do vão contentes no chão imensidão   © ana rossi assise au sol larges chemins étroits dans les mains limon-sol chemins qui, courant, deviennent suffisants joie accueillant layons

sabor da vida / saveur de vie, de Ana Rossi

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sabor da vida sabor das ondas sabor daquilo que passa e não volta mais sabor das coisas sabor das situações sabor que fica quando tudo se esvai caminhada tranquila   © Ana Rossi saveur de vie saveur des ondes saveur de ce qui s'en va et ne revient pas saveur des choses saveur des situations saveur qui reste lorsque tout s'en va chemin tranquille

Lira Itabirana, de Carlos Drummond de Andrade / Lire Itabiraine, Traduction de Ana Rossi

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Quando o poeta anuncia em seu poema "Lira Itabirana" publicado em 1984 a catástrofe ecológica que destruiu o Rio Doce em novembro de 2015 I O Rio? É doce. A Vale? Amarga. Ai, antes fosse Mais leve a carga. II Entre estatais E multinacionais, Quantos ais! III A dívida interna. A dívida externa A dívida eterna. IV Quantas toneladas exportamos De ferro? Quantas lágrimas disfarçamos Sem berro? © ana rossi Quand le poète Carlos Drummond de Andrade annonce, dans son poème "Lira Itabirana" publié en 1984, la catastrophe écologique qui détruisit le Rio Doce en novembre de 2015 I Le Fleuve ? Doux. La Vale? Grillages. Mon Dieu, que de  larmes, ces barrages ! II Entre entreprises Et multinationales Que de lave ! III La dette interne La dette externe La dette éternelle IV Combien de tonnes pour exporter Le fer ? Combien de larmes travesties Sous les fers?

círculo espiralado, de Ana Rossi

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Prezados,  Chers tous,  Poema/Poème "círculo espiralado", de Ana Rossi no/dans le Projet(o) THEBOOKSMOVIE © Ana Rossi youtu.be/wT9h4q6vyuM Leitura em português / Lecture en portugais: Ana Rossi Leitura em espanhol / Lecture en espagnol: Alícia Silvestre

cavalo alado / cheval ailé

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cavalo alado irado folgado cascos no chão molhado © ana rossi cheval ailé courroucé comblé sur le sol trempé

Paris, sexta 13 / Paris, vendredi 13, de Luiz Martins, tradução de Ana Rossi

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De repente, zagueiro, lance Cabeceia bomba, já não é bola. Logo, logo, gramado é campo, Concentração de reféns. Paris, para sempre, Braçadeira de luto. Nova forma de holocausto E a mais covarde das lutas. O que dizer a Deus Dos que aterrorizam em seu nome? Dizer que não se disse adeus Às armas e ao sangue? Ai de ti Paris, se não puderes mais Ser a cidade-luz, capital de todos. Há de se alfabetizar em qualquer sotaque Que a Paz é a maior vingança, o melhor ataque. Jamais seja assassino, em Paris Ou qualquer lugar. Seja Ele Javé, seja Ele Alá Deixe Paris ser uma festa. © Ana Rossi Soudain, le défenseur lance de la tête, il balance ; plus de ballon Sous peu, la pelouse est surface Concentrée d'otages. Paris, pour toujours, Crampon de deuil Nouvelle forme d'holocauste La plus lâche des luttes. Que dire à Dieu De ceux qui nous terrorisent en Son nom? Dire qu'on n'a pas dit adieu Aux armes et

zunindo / bourdonne

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ruído na calçada vento zunindo vista seguindo toco de madeira alada   © Ana Rossi bruit sur le bitume vent souffle regard en boucle bout de bois bourdonne