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Affichage des messages du novembre, 2014

portas do mar azul / portes de la mer bleue

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Estarei de azul, frente ao mar,                                                 toda de azul, em frente ao mar, E quando este dia chegar, sentarei junto ao mar, e olharei as madrepérolas rolando sobre a areia, brotos de luz Sentarei de azul, frente ao mar, toda de azul, tocarei minha flauta, e na junção do dia e da noite, brotarei das linhas ideogramáticas, curvas curvadas, no equilíbrio delicado do dia Dormirei de azul, frente ao mar, toda de azul, frente ao mar, onde a areia abrirá seus olhos perfumados e ficarei azul, ao nascer o dia                                                             © Ana Rossi Je serai en bleu, face à la mer,   toute en bleu, face à la mer, E lorsque ce jour arrivera, je m’assierai près de la mer, et regarderai les nacres rouler sur le sable, bourgeons de lumière Je m’assierai en bleu, face à la mer, toute de bleu, je jouerai ma flûte, et dans la jonction du jour et d

o vento fede de luz / le vent pue la lumière

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para abreu paxe o vento fede de luz na noite escura do dia pretérito do presente o vento fede de luz em tua cor de ausência choves, e não vês nada, corres, e não sentes nada, vais, assim, sem mais nem menos, na calada da noite, escorregadia fôlego sem rumos, sem prumos, o vento fede de luz no anoitecer daquilo que venta no entardecer daquilo que já não basta mais o vento fede de luz le vent pue la lumière dans la nuit obscure du jour pretérit du présent le vent pue la lumière il pleut, et tu ne vois rien, tu cours, et tu ne sens rien, tu vas, ainsi, sans plus ni moins dans le silence de la nuit, glissante souffle sans directions, sans aplomb, le vent pue la lumière au coucher de ce qui vente dans le tard de ce qui ne suffit plus le vent pue la lumière © Ana Rossi

mãos / mains

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mãos que curam, mãos que choram, mãos que oram, mãos que fazem o bem, mãos que acalentam, mãos que ensejam, mãos que refletem, que enlaçam, sempre mãos que choram, mãos que se foram, mãos que hoje, acendem o seu penar, mãos que labutam, mãos que percutam, mãos que ajustam o tempo no seu caminhar mãos que ferem, mãos que merecem, mãos que prezam o nosso sustentar, e assim vamos, nós, mãos ativas, algumas altivas, na centelha do tempo sempre a caminhar mãos que refletem, mãos que adormecem, mãos que se pousam, mãos que repousam, antes de um novo ciclo de mãos começar © Ana Rossi mains guérisseuses, mains pleureuses, mains en oraison, mains qui font le bien, mains réchauffantes, mains désireuses, mains qui reflètent, qui enlacent, encore,   mains pleureuses, mains en partance, mains qui, aujourd’hui, illuminent leur peine, mains oeuvrantes, mains percutantes, mains qui ajustent le temps sur leur chemin, mai