ana-rossi_poesia

casos caos na matéria perigos perigosos inconsciente rei morre mulher envolta na serpente saída da morte branca verde mercúrio energia liberada lua e mercúrio duas formas vizinhas leão verde do preto ao verde dourado vermelho sol hermético cristo e sol de justiça rubi se estende energia fogo umidade terra-ar do rubi para o granada vamos tentando © ana rossi cas caos dans la matière dangers dangereux inconscient roi meurt femme enroulée par le serpent sortir de la mort blanc vert mercure énergie libérée lune et mercure deux formes voisines lion vert du noir au vert doré rouge sol hermétique christ et soleil de justice rubi en expansion énergie feu humidité terre–air du rubi au grenat nous essayons

arquétipos ambulantes ei-los caminhando em minha direção em sua direção arquétipos em mim que desabrocham de noite na quietude do trabalho arquétipos amantes raiva serena mais um dia sem ir mais um dia a chorar arquétipos ambulantes se desfazem sem mandar arquétipos em mim que aprendo a ver ©  ana rossi archétypes ambulants les voici cheminant vers moi vers lui archétypes en moi qui font mouche le soir dans la quiétude du travail archétypes aimants la rage aux dents encore un jour sans y aller encore un jour à pleurer archétypes ambulants se défont sans enjoignement archétypes en moi que j’apprends à voir

cerrado amado cerrado rachado cerrado tomado sempre cerrado no centro do país no centro da mobília no centro da pesquisa no centro da quadrilha no centro da vigília cerrado amado cerrado pesado cerrado cerrado cerrado pisado cerrado amado © ana rossi cerrado aimé cerrado troué cerrado pesé cerrado à perpetuité au centre du foyer au centre du mobilier au centre de la tournée au centre de l’enquêté au centre de la veillée cerrado aimé cerrado chargé cerrado cerrado cerrado trotté cerrado aimé

No meu processo de escrever/pensar:  https://comoeuescrevo.com/ana-helena-rossi/

nem dúvidas nem dívidas nem dívidas nem dúvidas estranhas façanhas entranhas no caminho estou no caminho vou nem dúvidas nem dívidas retratos de outras vidas vem retratos de novas vidas são no dia de ontém e de hoje nem dívidas nem dúvidas artimanhas sem fim se as pessoas soubessem o quanto alegra o fim das mentiras das dores ver as cores o sol nem dúvidas nem dívidas conquistas enfim no céu do firmamento protegida vou caminhando a passos largos conquistando o que sou nem dúvidas nem dívidas   © ana rossi ni doutes ni dettes ni dettes ni doutes entrailles détails entrailles sur le chemin suis sur le chemin oui ni doutes ni dettes portraits d’autres vies viennent portraits de nouvelles vies arrivent hier et aujourd’hui ni doutes ni dettes détails sans fin si les gens savaient oh quelle joie de voir la fin des mensonges des douleurs voir les couleurs le solei

seca mais seca do que a seca secura seca densa e sem água seca da seca seca pra seca secar seca que fura a língua os dentes a alma seca mais seca do que a seca da seca secura miragem da água na seca sem água sem dente bem rente cerrado amado cerrado fixado cerrado seco mais seco do que seco do seco   © ana rossi sec plus que sec que le sec sécher sec dense sans eau sec du sec sec pour le sec sécher sec qui troue la langue les dents l’âme sec plus que sec que le sec du sec sécher miroir d’eaux dans le sec sans eau sans dent attenant cerrado aimé cerrado fixé cerrado sec plus que sec que le sec du sec

cerrado fechado cerrado amado cerrado apunhalado cerrado irado cerrado cercado cerrado forjado cerrado cortado cerrado meu cerrado seu cerrado amante cerrado falante cerrado avante cerrado levante cerrado gigante cerrado pujante cerrado fungante cerrado meu cerrado seu nosso © ana rossi cerrado fermé cerrado aimé cerrado poigné cerrado fâché cerrado entouré cerrado forgé cerrado coupé cerrado à moi cerrado à soi cerrado aimant cerrado parlant cerrado en avant cerrado levant cerrado géant cerrado puissant cerrado renâclé cerrado à moi cerrado à soi à nous

mãe que caminha na fonte do saber mãe que termina o seu longo fazer mãe que descansa no colo do ser mãe que responde na fonte do meu ser mãe que dorme no hoje do amanhã mãe que resolve esconder-se como irmã mãe que enfrenta a tosse do amanhã mãe que volita mãe que cogita mãe que replica mãe   © ana rossi m’man qui chemine source de savoir m’man qui termine son long avoir m’man qui repose sur le dedans de l’être m’man qui répond à la source de mon être m’man qui dort aujourd’hui dans le demain m’man qui décide se cacher comme nonnain m’man qui affronte la toux du lendemain m’man qui volite m’man qui cogite m’man qui réplique m’man

despontando despertando desanuviando desaprendendo desorganizando desvanecendo desvendando desbotando descongelando desfazendo desamarrando vou   ©ana rossi défroissant déclenchant décrispant désapprenant désorganisant déclinant dévoilant déteignant décongelant défaisant dénouant y aller